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Esse é o meu amigo Carlos Santini e esse quadro tem uma história interessante.

Assim que acabei de pintar mandei uma foto para ele ver e ele me perguntou o que era o rosto sinistro no meio da fumaça do cigarro. Depois que ele me mostrou foi que eu percebi que a fumaça acidentalmente formou uma face estranha.
Nessa época o Carlos tinha passado por um momento complicado na vida e naquele primeiro instante ele me pediu para deixar exatamente como estava, foi empolgante para mim perceber que ele já tinha uma ligação emocional com o quadro, ele queria que o quadro o lembrasse do tormento que ele venceu.

Mas depois ele acabou decidindo que não seria muito agradável conviver com a imagem daquela criatura estranha pendurada na parede.
Essa é uma característica muito especial que uma pintura pode ter: concentrar significado tanto para quem aprecia quanto para o artista que cria.

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